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Pintor português, nasceu em Alhandra. Estudou na Escola António Arroio e ESBAL. Expôs pela primeira vez, em 1953, no VII Exposição Geral de Artes Plásticas, SNBA, Lisboa. Em 1954 ainda está envolvido na arte abstracta e participou na “1ª Exposição Geral de Artes Plásticas”, SNBA, Lisboa. Foi viver para Paris em 1957 e passou a produzir uma obra pictórica em que a figuração se assemelha ao universo da Banda Desenhada. Entre 1958 e 1962, juntamente com Lourdes Castro, foi fundador do grupo KWY que organizou exposições e editou uma revista, a que se associaram Christo, Jan Voss, Costa Pinheiro, João Vieira, José Escada, Gonçalo Duarte e outros. A partir de finais da década de sessenta, Bertholo começou a criar objectos cinéticos com mecanismos e programadores aleatórios constituindo “paisagens em movimento”, de dimensão lúdica. Fez parte de exposições marcantes, no contexto da chamada “nova figuração” circulando internacionalmente em inúmeras individuais e colectivas: 1963 III Biennale de Paris, 1964 Peintres de l’Ecole de Paris, Seibu, Tóquio Mythologies Quotidiennes, Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris, Tate Gallery, Londres, Bertholo Voss, Télémaque, Galerie Gummesons, Estocolmo, 1967 Novas Iconografias, Galeria Bucholz, Lisboa, Aktual Art International, San Francisco Museum of Modern Art, EUA, 1968 Painting in France 1900-1967, National Gallery of Art, Washington, Metropolitan Museum of Art, New York, Museum of Fine Arts, Boston, Art Institute, Chicago, 1994 Anos 60 - Anos de Ruptura, Palácio Galveias, Lisboa; 1997 The Pop 60s, Centro Cultural de Belém, Lisboa, 1999 Circa 1968, Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto. Ao longo dos últimos vinte anos, René Bertholo dedicou-se, também, à construção de uma máquina de sons.

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