De origem americana, Baziotes iniciou a sua actividade profissional numa empresa especializada em vitrais para igrejas, o que poderá ter vindo a afectar os ambientes misteriosos e translúcidos presentes nas suas últimas telas. Em 1933 mudou-se para Nova Iorque, onde estudou na National Academy of Design até 1936, tornando-se professor no Queens Museum até 1941. Demonstrou ainda uma forte empatia pelo trabalho dos surrealistas europeus exilados em Nova Iorque entre 1938 e 1944, sobretudo por Roberto Matta. O Surrealismo encorajou o seu sentido de fantasia e introduziu-o no conceito do então denominado automatismo psíquico. Duas exposições realizadas no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, com trabalhos de Picasso (1939) e de Miró (1941) foram um factor determinante no desenvolvimento artístico de Baziotes. Em meados da década de 40 associou-se ao movimento do Expressionismo Abstracto e em 1944 realizou a sua primeira exposição individual na galeria mais envolvida com aquele projecto, a Peggy Guggenheim. Entre 1949 e 1952 leccionou na Brooklyn Museum Art School. Em 1952 foi professor no Hunter College em Nova Iorque e em 1955-56 participou na exposição The New American Painting, organizada pelo MoMA e posteriormente exibida na Europa em 1958-59. Neste último ano participou na documenta 2 em Kassel.